era tarde quente
daquelas de vento fraco
no calcanhar
e ela,
Alessandra,
debruçou-se em melancolia
de olhos parados
e mãos frouxas
nua, com a coluna envergada
parada ao meio fio da cama,
comeu a laranja morna
sem prato
ou guardanapo
meia laranja morta
sem faca nem palavra
ficou Alessandra
parada,
na lua
de seus pensamentos
Natalia Iorio
08/03/2013 - 00:14
Nenhum comentário:
Postar um comentário