Da janela fechada
nada se ouve,
nada se quer,
nada se digere.
Da janela movediça,
o vidro se quebra,
a memória se finda,
a fotografia se apaga.
Daquela janela,
nada se pode escutar
e tudo se emoldura em cor,
o mais se perde num beijo,
o ar fresco vira movimento.
E o tempo,
aquele tempo,
perdura...
Continua...
Feito janela
...
Natalia Iorio
Abril de 2014.
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