Te procurei pela cidade,
olhei nas paredes dos prédios,
nas ruas de paralelepípedos,
no calor que se avolumava com o fim do trabalho.
Esperei que a cerveja me desse um sorriso,
que eu pudesse te assobiar
para lhe chamar até a minha mesa do bar.
Te procurei nos cantos...
te olhei na minha memória...
era tudo belo e quente...
Como a lágrima,
a rua
e essa cidade.
Natalia Iorio
Rio, maio de 2014.
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