Foi jovem, puro, forte.
Confesso que senti vergonha
ao pousar minhas mãos frias em sua serena pele;
Você dormira tão repentinamente
aquela tarde.
Foi juvenil, eufórico, duro.
Seus olhos pousaram em
seu sorriso branco.
Adormeci em pequenos solavancos
de amor renascido, surgido.
Foi a moça dos olhos azuis aguados.
Uma enchente cinzenta que invadia meu dia.
Qual seu nome?
Nem ouso saber!
Daria o nome de Camila;
A moça Camila que combina
Com a alvura de seu corpo,
Com a textura de seus louros cabelos
E com o copo azul em que bóia suas pupilas.
Camila! A moça sem nome.
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