13 de março de 2012

A moça sem nome

Foi jovem, puro, forte.

Confesso que senti vergonha

ao pousar minhas mãos frias em sua serena pele;

Você dormira tão repentinamente

aquela tarde.


Foi juvenil, eufórico, duro.

Seus olhos pousaram em

seu sorriso branco.

Adormeci em pequenos solavancos

de amor renascido, surgido.


Foi a moça dos olhos azuis aguados.

Uma enchente cinzenta que invadia meu dia.

Qual seu nome?

Nem ouso saber!


Daria o nome de Camila;

A moça Camila que combina

Com a alvura de seu corpo,

Com a textura de seus louros cabelos

E com o copo azul em que bóia suas pupilas.

Camila! A moça sem nome.

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